Cohousing- Habitat partilhado para seniores: Resistir, Partilhar, Recriar

Descrição

MEMORIA DESCRITIVA1 - Título projeto - Cohousing- Habitat partilhado para seniores: Resistir, Partilhar, Recriar 2 - DISCIPLINA TERRITÓRIO E SOCIEDADE, ASA – ACADEMIA SENIOR DA JUNTA DE FREGUESIA DE ARROIOS autores: Annita Maitre; Marina Martins; Helena Delgado; Mário Sousa; Maria João Simões professora: clara rocha santos 3 - Problema de partida e localização da área a intervir Combater o isolamento, a solidão, o sentimento de insegurança, o medo da noite, melhorar a qualidade de vida. O cohousing sénior preenche um nicho para um estrato demográfico - os adultos, que vivem sozinhos, + de 60, saudáveis, educados e pró-ativos que querem viver em comunidade social e ambientalmente interessante. Receio de um futuro próximo triste e solitário, eventual redução das reformas, continuidade de uma crise económica que parece não acabar, filhos distantes ou demasiado ocupados, aumento da esperança de vida, os seniores “sós” têm de preparar cuidadosamente o seu futuro, adaptando-se a novos modos de vida. Um envelhecimento consciente e ativo, reformados com autonomia e participativos na comunidade local, que exerçam, parcerias com a autarquia, e entidades recreativas, desportivas e culturais, numa permuta de tarefas. A cidade, o alojamento urbano é a nossa prioridade, boa acessibilidade a transportes públicos, comércio, cultura (teatro, cinema, conferências, formação), desporto (pilates, hidroginástica, manutenção)..que permita um quadro de vida com qualidade a “jovens” reformados ou pensionistas, que vivem atualmente sozinhos e em risco económico e de saúde. Encorajar os seniores a formarem pequenos grupos(5-9) de habitats partilhados. Nestes grupos poderão ser também intergeracionais e internacionais, caso no global, todos o considerem uma mais valia e elementos facilitadores de vivencia em comum. 4 - Desenvolvimento do projeto: pesquisa, metodologia, fases do projeto, trabalho de campo A metodologia de brainstorming foi o passo inicial. Quem somos? Como vivemos? Que futuro queremos? Seguiu-se a pesquisa na Internet de projetos idênticos , em França, Bélgica, UK, Austrália, USA, Alemanha, Dinamarca.... Uma conversa havia no ano passado com a Dra. Margarida Martins, deu-nos alguma força para avançarmos com a ideia deste modelo social de co-habitação. Saiu-se para rua, para fazer fotografia, identificaram-se as acessibilidades, ponderou-se as distancias a teatros, cinemas, focos culturais... Considerou-se um modelo viável, já experimentado noutras comunidades, noutros países... e muita vontade de experimentar, de participar na resolução e futuros problemas Estamos disponíveis para aplicar esta proposta de residência social noutras áreas com boa acessibilidade na cidade de Lisboa 5 - Parcerias, orçamento Junta de Freguesia e Câmara Municipal, INATEL, SSAP, Lisboa Ginásio Clube... e /ou outros que venham a ser considerados uma mais valia 6 - Propostas de solução Encontrou-se o modelo ideal, mas flexível. 1 fase – Escolha de um elemento facilitador (técnico da autarquia), e alojar no site da autarquia um domínio onde seniores que partilhem desta vontade de habitat partilhado, se possam inscrever. Em simultâneo a autarquia procurar nos imóveis devolutos, não ocupados, seus ou de parceiros, em rés do chão, com terraço ou espaço exterior, possivelmente completo (esq. e direito) com boa acessibilidade, que possa ser alvo de um processo de aluguer coletivo ou sob a alçada da autarquia 2 fase – reuniões do grupo de interessados (7-9 flexível) para criação das bases, princípios, valores, considerados indispensáveis, para este novo modelo de vida e que tenha o consenso de todos, mobiliário, espaços individuais e espaços coletivos 3 fase vistas a locais propostos pela autarquia, reuniões sobre o modelo, dinâmica e estrutura de ocupação do espaço 4 fase assinatura de um contrato protocolo para a ocupação do piso. Considera-se como limite para pagamento de cada parcela (quarto e uso de partes comuns, WC e cozinha, ) máximo de 300 €. 7 - Resultados esperados Melhorar ambiente e qualidade de vida dos seniores, aumentar o tempo disponível para voluntariado, para a formação ao longo da vida, para usufruir da vida cultural da cidade, maior sustentabilidade económica. Evitar a medio e longo prazo o isolamento, a solidão, maior capacidade de enfrentar o novo futuro económico 8 – Conclusão Esperamos que seja uma primeira experiencia positiva que possa ser replicada um pouco por toda a cidade, mitigando os problemas sócio económicos que esta geração grisalha enfrenta. Esperamos ser os primeiros em Lisboa mas não queremos ser os últimos. Webgrafia http://www.cohousing.org/ http://www.lamaisonpartagee.fr/ https://www.rta.qld.gov.au http://sharehousing.org/living-in-a-share-house/ http://rue89bordeaux.com/2014/04/nous-viellirons-ensemble-habitat-partage-seniors https://www.youtube.com : ET SI ON VIVAIT TOUS ENSEMBLE ? de Stéphane Robelin http://www.lexpress.fr/emploi/les-habitats-alternatifs-des-seniors_885123.html https://en.wikipedia.org/wiki/Cohousing http://www.participarroios2016.pt/formulario_participar.html Bibliografia Cardoso, Ana, Livro Branco sobre a Solidariedade entre as Gerações e Envelhecimento Ativo, abril 2014, CESIS

Local

Um r/c dos muitos fechados com boa acessibilidade a transportes públicos, carris e metro

Documentos

OP1617Cohousing.pdf
1.61 Mb

Resultado da Avaliação Técnica

Proposta Rejeitada