Museu das Marchas Populares
Descrição
As Marchas não são de Alfama, do Castelo ou da Mouraria! As Marchas são de todos os bairros de Lisboa. As Marchas são de todo o Portugal. As Marchas são de todos nós!
Nasceram em Lisboa e continuam a ter a sua expressão máxima em Lisboa.
Figurando no top das 100 festas mais reconhecidas mundialmente. As Marchas de Lisboa e do restante país já têm um legado suficiente para ser recuperado, catalogado, guardado e exibido.
Este universo recheado de memórias que podem servir de rede entre gerações e servir de elo para serem referenciadas como elemento histórico para as gerações futuras.
A proposta é a construção de uma estrutura cultural e museológica para dinamização da temática através da recuperação das memórias colectivas das Marchas Populares de Lisboa e restante país à posteriori. Para produção e restauro dessas memórias físicas ou impressas, formações, palestras, exposições e actividades de cariz cultural sobre esta temática e de inclusão social e com especial enfoque na participação e colaboração da população, através de partilha de memórias e materiais e da educação, promoção e exposição em benefício da comunidade e visitantes. Será um espaço de reabilitação, restauro, pesquisa, exposição, arquivo e troca de experiência e para a criação em rede, incluindo e permitindo intercâmbios nacionais entre cidades de formação e divulgação das Marchas Populares.
Esta estrutura permitirá pesquisar e recolher memórias perdidas e que se encontram ao abrigo de particulares, recolher guarda-roupa e restaurando o mesmo para exposição, refazer réplicas de memórias completamente perdidas, arquivo e acervo de material que corre o risco de ser perdido no tempo.
A estrutura está pensada para apresentar o passado, o presente e o futuro das Marchas Populares de maneira interactiva e abrangente a todas as faixas etárias na tentativa de fazer crescer o interesse do público para o conhecimento sobre o tema e até talvez na participação nos eventos futuros, já que as marchas dependem de novos colaboradores e novos participantes.
Existe um universo gigantesco à volta deste assunto, quer do ponto de vista dos participantes, quer do ponto de vista dos colaboradores artísticos.
Relembrar e resgatar a memória de todos eles é sem duvida urgente, já que infelizmente perdemos muitos que deixaram grande legado para ser encontrado e recolhido.
Esta seria a melhor homenagem que poderíamos fazer a todos os que já partiram e deram a vida, o coração e a alma pelas marchas.
Que seria da história sem o recurso ao testemunho e ao material arquivado e disponível para gerações futuras?
E que somos nós humanos, sem as nossas memórias?
Exposição de Abertura
“As Madrinhas do Mendonça”