A UCCLA recebeu no dia 17 de outubro, a Plataforma Lisboa Sustentável Empresas (PLSE), no painel Sustentabilidade e ESG em Ação: Inovação que Impacta, a apoiar a 2ª edição do IDE SOCIAL HUB, empresa aderente que assumiu o compromisso da PLSE, promovida pela empresária Elisangela Sousa, a residir em Portugal há quatro anos.

Ana Coelho, coordenadora da Plataforma Lisboa Sustentável Empresas (PLSE), enunciou o papel importante da PLSE para apoiar o caminho das empresas, com foco na sustentabilidade e no ESG, através de Roadshows de Boas Práticas das Empresas da PLSE,  (modo online e periodicidade mensal), Conversas  Lisboa Sustentável, (modo presencial e trimestral), Ciclos de Capacitação, Workshops Temáticos ( Financiamento e outros), o Evento anual de apresentação de resultados de monitorização, para envolver uma comunidade, em torno, de mais de 300 empresas. Acrescenta que é necessária vontade e energia para impulsionar ainda mais esta ação, 2025 será um grande desafio!

Nathalie Ballan, CEO da Sair da Casca acredita que o desenvolvimento sustentável é mais credível do que uma grelha do ESG. Refere "sustentabilidade não existe" e que ainda há um longo trabalho a ser feito.

Pedro Diogo Vaz, Manager da Super Brands, salienta que "o que vale não é o que temos, o importante é fazer com o que temos", aborda o Greenwashing e a relação de confiança estabelecida entre as empresas e as marcas. Pôr em prática a mensagem, de acordo com o que fazemos. Para isso a mudança legal, social e económica são imprescindíveis.

Ser feliz com o seu propósito é uma mais-valia para a empresa, a escuta ativa e as mudanças top down, bem como a representatividade "eu vejo-te", ter empatia, são fundamentais para Cláudia Silva, Diretora da Women in Tech, uma mulher há 10 anos, na tecnologia, da empresa Siemens. A vulnerabilidade nas emoções e a vontade de tentar e querer melhorar, são valores importantes para André Gerson, CEO da GCI Media.

A relevância da diversidade e formação na liderança, a igualdade de género, a tomada de decisão com a comunidade, os aumentos salariais, dar mais tempo à comunicação interna, foram o mote da conversa durante a manhã.

Em suma, vários painéis de discussão empresariais e institucionais em torno da lusofonia: Portugal, Brasil, África, onde foram exploradas práticas inovadoras em impacto social, inclusão, diversidade e equidade, violência doméstica, a importância da mulher na sociedade, o ativismo social e como podem fortalecer o posicionamento das organizações e gerar vantagens.

A sessão terminou com a apresentação da Carla Visi e sua voz sobre a ligação da música à Ecologia.

Momentos de networking e ainda a experimentação de realidade virtual, fizeram deste evento uma grande epopeia em torno de um futuro mais sustentável focado no Social, do ESG, "a sustentabilidade não é apenas responsabilidade, mas um diferencial estratégico que impulsiona resultados e inovação".