REDE DE CENTROS CÍVICOS (CC) LOW-COST
Descrição
Propõe-se uma rede de Centros Cívicos (CC) low-cost, mas de alto benefício. Um para cada bairro de Lisboa. Que ofereçam educação, desporto, bancos de tempo, apoio social, apoio ao empreendedorismo, formação, dinâmicas comunitárias, encontros, discussões, compromissos.
Um CC é um espaço, mas é muito mais do que um espaço. É uma dinâmica. Local. Múltipla. De multi-gentes, de multi-usos e de multi-ideias. Emanação de cada sociedade local, deve ser objecto de gestão e programação, mas também de espontaneidade e de intervenção.
Em Lisboa é profundo o ?gap? entre a pressão e percepção da qualidade de vida no bairro, e a capacidade de nele se poder efectivamente intervir. É grande a falta de ?proximidade de acção?. Os CC podem ajudar a preencher tamanhos ?gaps?. Intervindo, propondo, formando, e fazendo. Para todos (equidade) e com todos (cosmopolitismo). Aproximando cada cidadão do seu território, dos outros, e de si mesmos. Criando identidade ? sobretudo cívica. Criando comunidade.
Os CC devem ser geridos, de forma completamente autónoma, por uma cooperativa a formar entre as ?forças vivas de cada bairro? (escolas, centros de saúde, associações, etc., com 50%) e cidadãos do bairro nomeados por sorteio (outros 50%). Os CC não devem, de forma alguma, ser geridos pela Câmara ou pelas Juntas.
Os CC serão low-cost porque dever-se-á, numa primeira fase, potenciar ao máximo: associações e dinamismos culturais já existentes; edifícios devolutos da Câmara; voluntariado de cabeças e de braços; apoios QREN e mecenatos. Não obstante serem low-cost, será muito importante que os CC se situem em locais de prestígio.