Passagens sobrelevadas para peões
Descrição
As passagens sobrelevadas para peões, em especial sobre os principais eixos viários (por exemplo 2.ª Circular)são, em geral inestéticas, incómodas e pouco seguras para os peões (propícias a assaltos). Para encontrar uma nova forma de travessia que evite estes problemas recordeime do exemplo da Ponte Vechio de Florença, ponte simultaneamente local de comércio flanqueada por pequenas lojas. Porque não adaptar este exemplo às passagens de peões transformandoas em pequenos centros comerciais, com a vantagem de a respectiva construção não implicar mais ocupação de solo e de os custos da construção poderem ser suportados pela empresa a que fosse concessionada a respectiva exploração? Desde logo dou como exemplo a passagem sobre a 2.ª Circular junto ao Centro Comercial Colombo, que poderia até ser uma extensão do mesmo (ou não). Mas a minha proposta visa especialmente o Museu Nacional de Arte Antiga, pelas dificuldades de acesso ao mesmo, dificuldades de estacionamento, situada fora das principais rotas turísticas de Lisboa. A construção de uma passagem nos moldes que referi, partindo dos jardins do Museu por cima da Av. 24 de Julho (embora com acesso por elevador a esta Avenida)e terminando já na zona ribeirinha, em local que pudesse dispor de parque de estacionamento (no âmbito da remodelação em curso daquela zona) seria quanto a mim ideal, colocando o acesso ao principal Museu de Portugal na rota turística ribeirinha. A passagem constituiria um espaço comercial/ cultural, ocupado pela indústria e comércio cultural e turístico, que suportaria os custos da construção e exploração, dadas as actuais dificuldades das finanças públicas que impedem que aquele espaço possa ser explorado pelo próprio Museu, enquanto prolongamento deste. Idéia absurda, lunática, inezequível? Não sei. Deixo apenas a sugestão.
Local
Av. 24 de Julho Museu Nacional de Arte Antiga
Resultado da Avaliação Técnica
Proposta
Rejeitada