Quem não identifica a Rosinha dos Limões? Lembreime de sugerir o regresso dos Pregões de Lisboa a deambular pela cidade, porque além de servir a cidade numa versão mais humana longe da impessoalidade dos centros comerciais, contribuiriam para a marca do postal de Lisboa. Temos um país com um tempo abençoado, e sei do que falo porque vivi em Amesterdão durante três anos e mesmo a pedalar no Inverno debaixo de chuva ou com doze gaus negativos não existe felizmente a aberração que são essas catedrais humanas.
Pelas ruas da cidade de hoje, ainda oiço os cauteleiros e os amoladores sonoros e o senhor das castanhas do Chiado lembrouse de começar a vender morangos. Não sei se são os de Sintra que os pregões vendiam, mas foi uma boa lembrança para o calor do verão. Gostava e ver de regresso do ardina, da leiteira, das varinas da Murtosa e da Torreira, da vendedora das hortaliças, das azeitonas, o aguadeiro, o vendedor de figos da caparota, de azeite doce e porque não o vendedor de mexilhão, o pregão seiscentista?
Acho o regresso dos pregões importante para a marca de Lisboa e importante para a vida de bairro. Se resultasse como parte do diaadia seria ouro sobre azul, porque acho que a humanidade ? mesmo sem saber ? está sequiosa de partilha mais humana nos momentos da velocidade dos dias. Mas que passasse a fazer parte das manhãs de sábado, pelos bairros de Lisboa já seria importante para a marca e movimento da cidade.
Acrescentaria figuras novas atualizando a procura dos habitantes atuais e chamaria jovens a fazelo por necessidade ou por vontade, alunos de teatro, atores, figuras públicas, ou simplesmente quem quer fazer disso o seu sustento.
Resultado da Avaliação Técnica
Proposta
Aprovada
A proposta uma vez aceite, deu origem ao projeto que apresentamos abaixo. Quaisquer mudanças em relação à proposta original foram trabalhadas junto do preponente e com as entidades competentes.