7 luas
Descrição
Esta ideia resulta numa estratégia para a dinamização do centro histórico de
Lisboa.
Lisboa possuí um dos centros históricos mais vasto e bonito da europa, resultante da sua posição dominante no mercado europeu nos séc. XVI e XVII.
Hoje em dia, uma grande parte da sua majestosidade surge aos nossos olhos num estado igualmente devoluto e entristecido, derivado a relevo acidentado , aliado a outras razões de força económica, que optam por reabilitar zonas mais nobres e planas da cidade.
Assim, esta estratégia surge da necessidade de ligar e enaltecer partes menos vivas da cidade, que se deixaram entristecer, não pela sua menos nobre história, mas por Lisboa apresentar hoje, uma rede urbana, decadente e polilocalizada a nível de ofertas turísticas e comerciais.
Desde modo surge o ?7 luas?, que resulta de um ensaio de marketing territorial desenvolvido através de uma estratégia de acupuntura urbana, ou seja, através de activação de pontos geoestratégicos conseguir a reanimação urbana da sua envolvente.
O ?7 Luas ?, utiliza a história para alavancar a dinâmica da cidade. Recuperando um conceito há já muito esquecido, e adaptandoo ao mercado e às exigências a que uma cidade dependente do turismo necessita. Desta forma e atribuindo um valor económico equivalente ao seu valor histórico ? comoditização consideramos que a colocação de marcos territoriais nas zonas geoestratégicas e primordiais no desenvolvimento e defesa do conceito, possibilitam um reavivamento económico e turistico, assim como a garantia do seu reconhecimento enquanto tecido urbano de uma cidade única.
Como referência histórica, recolhemos os testemunhos escritos de Damião de Gois, ?Urbis Olisiponis Descriptio?1593, e Frei Nicolau de Oliveira, ?Livro das grandezas de Lisboa? 1620. Estes testemunhos são o que julgamos ser, das primeiras estratégias de marketing da nossa cidade. Aos olhos destes depoimentos, muitos quadros foram pintados, muita gente visitou Lisboa ao longo dos séculos.
Partindo destes dois testemunhos, Padre António Vieira invocou sobre a cidade de lisboa o principio do ?translatio imperii! Um conceito medieval que justificava a ?transladação? do poder Imperial para Ocidente, Império Assírio, Imperio Persa, Império Grego, Império Romano, Império Português, ou o V império com Lisboa e os seus sete montes sagrados, paralelamente a Jerusalém e Roma.
Assim, é com base neste conceito medieval e partindo do principio de anel urbano, que esta estratégia se funde com a arquitectura, no sentido em que marca também ela um circuito , limitador da cidade, no séc. XVI. Mais, a par de outras cidades europeias, Lisboa terá, ainda que ainda a tempos, um ?ring? limitador de uma cidade com uma intensidade histórica e mais concentrada que a restante.
É com base nestes principio, que desenvolvemos esta estratégia, que julgamos ser uma mais valia para a cidade de Lisboa , para o seu futuro económico, turistico e principalmente urbano. Lisboa, renova a sua imagem perante o resto do país, perante a europa e o mundo, mostrando um novo carácter e espirito de mundança e acima de tudo, confiança.
Local
/ colinas de Lisboa. S. Vicente, Castelo, Senhora da graça, S.Ana, S. Roque, Chagas, Sta. Catarina
Resultado da Avaliação Técnica
Proposta
Aprovada
A proposta uma vez aceite, deu origem ao projeto que apresentamos abaixo. Quaisquer mudanças em relação à proposta original foram trabalhadas junto do preponente e com as entidades competentes.