Estacionamento Ordenado em Campo de Ourique
Descrição
O bairro lisboeta de Campo de Ourique tem um problema de estacionamento na via público crónico. Existe um sem número de edifícios de habitação e contamse pelos dedos os que estão dotados de uma garagem que possa albergar os veículos dos seus moradores. Na grande maioria, os véiculos são estacionados, dia e noite, na via pública através do pagamento à EMEL dos parquímetros (durante o dia) e com recurso ao dísticos de moradores (essencialmente, durante a noite).
No entanto, para qualquer pessoa que transite nas ruas de sentido único deste bairro, o maior desafio relacionase com a dificuldade de visibilidade existente em cada uma das dezenas de cruzamentos existentes ao longo de Campo de Ourique, afectando, assim, a visibilidade de qualquer veículo e do seu condutor. Essa visibilidade é diminuta pela anarquia com que moradores e visitantes do Bairro decidem estacionar os veículos ao longo dos cruzamentos, criando situações crónicas de visibilidade e de transposição desses cruzamentos para automóveis, mas por vezes até, para os próprios peões que não têm oportunidade de chegar em linha recta às passadeiras de peões.
Desta forma, a proposta que gostaria de introduzir tem a ver com a solução que considero útil e essencial para a organização dos cruzamentos da cidade de Lisboa, começando desta forma, como método experimental, pela sua introdução no Bairro de Campo de Ourique.
A solução passa, em tudo semelhante ao utilizado em cidades como Barcelona e Madrid, pela criação de uma barreira física a ser introduzido nos eixos dos cruzamentos de cada esquina de cada rua do bairro, através da instalação de pinos, colocados a 90º (ver desenho) que evitem o estacionamento temporário ou não, de qualquer veículo nessa zona delimitada. Dessa forma, esse espaço poderia ser utilizado para o estacionamento ordenado de motos e bicicletas ou, simplesmente, deixado vago para total visibilidade dos automóveis e dos peões que transitam nas suas ruas.
Os pinos teriam que ter fixação ao solo através de uma base em betão, para melhor aguentar os possíveis embates dos automóveis e a zona restante teria que ser interditada a qualquer estacionamento de automóveis, fosse ele em segunda fila ou não, através de pintura adequada no pavimento, em tudo idêntico a vários cruzamentos já existentes ao longo da cidade de Lisboa.
Obrigado.