O Apocalipse segundo Fernando Pessoa e Ofelia Queirós
Descrição
“O Apocalipse Segundo Fernando Pessoa e Ofélia Queirós”
Sob texto e guião original de Paulo Borges para espectáculo multidimensional, para um colectivo de artistas nas áreas Musica | Dança | Teatro | Multimédia.
Este projecto de características únicas, escrito por um dos maiores estudiosos de Pessoa, exalta um património imaterial português e da cidade de lisboa.
O projecto ainda prevê a realização de 3 produtos artísticos únicos;
- O Espectáculo multidimensional e interdisciplinar | abrangendo o turismo cultural;
- Edição do CD e DVD com músicas e textos originais específicos para a criação;
- Edição do texto original de Paulo Borges em Livro com fotografias relevantes dos momentos do espectáculo.
Este projecto interdisciplinar inclui um Espetáculo interdisciplinar, desafiado por Miguel Babo (produtor e actor) e escrito por Paulo Borges, professor do Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, autor de vários livros sobre Fernando Pessoa. Conta com trabalho de imagem e multimédia de Luís Fernandes (profissional do cinema e do vídeo arte), ainda com ; a direção musical e composição original de Rui Filipe Reis e com a Amálgama Companhia de Dança sob a direcção de Sandra Battaglia e Rui Peixoto na Coreografia e direção de Movimento.
Este espetáculo reúne várias artes – literatura, teatro, música, canto, dança – em torno da ideia do reencontro de Fernando Pessoa e Ofélia Queirós no Cais das Colunas, num plano intemporal e visionário muito ligado ao imaginário de Lisboa, do Tejo e do Atlântico. Num modelo inspirado no Apocalipse segundo São João, Ofélia revela a Pessoa a verdade fundamental sobre o sentido do seu encontro e do amor e obtém o reconhecimento do Pessoa ortónimo e dos seus vários heterónimos.
A obra dá voz a passagens e momentos capitais da vida e obra de Pessoa e recria o episódio da Ilha dos Amores de Luís de Camões, em torno de Pessoa e Ofélia. A obra recria ainda aspetos fundamentais da mitologia cultural portuguesa, centrais em Fernando Pessoa, como a vocação universalista da mesma cultura para unir Oriente e Ocidente e contribuir para uma metamorfose da consciência e uma nova civilização mais fraterna em relação aos seres vivos e à Terra.
Dialéctica/cultural
Tratando-se de um espectáculo alicerçado num texto de superior interesse cultural e patrimonial impõe-se a complementarização cultural onde no esclarecimento da contextualização da obra promover a sua compreensão. O conhecimento mais profundo do texto e da obra permitirá, não só um enorme enriquecimento cultural, como uma promoção original da obra. Na profundidade do entendimento estará uma melhor aceitação e compreensão da obra, aliás condicionante muitas vezes citada como dificuldade no estudo de Fernando Pessoa.
A parceria com O Centro de Estudos da Lusofonia Agostinho da Silva terá aqui um papel muito importante já que esta instituição tem meios humanos e uma passado recente muito importante no contributo para a Lusofonia.
A obra tem singularidades muito importantes: a abordagem interdisciplinar nunca feita à obra de Fernando Pessoa e os próprios trabalhos originais que cria, música, texto e inovação tecnológica. Não menos importante é a revolucionária abordagem à obra de Fernando Pessoa, não obstante a descrição física do próprio pessoa dos seus heterónimos é sumamente mais importante a sua espiritualidade que permite a libertação física dos heterónimos e o caminho para a universalidade, também ela simbolizada pelo corporização de um dos heterónimos num afrodescendente, simbolicamente de importância maior, na fraternidade da mensagem da obra, na vocação universalista da peça e na sua mensagem última da metamorfose da consciência e uma nova civilização mais fraternal e igualitária.
O projecto consta de três sectores públicos fundamentais a explorar :
• Espectáculo multidisciplinar e itinerante, sendo que a componente tecnológica do projecto lhe permite a adaptação a qualquer tipo de espaços, preferencialmente apresentado em espaços patrimoniais, fachadas e percursos Pessoanos, cobertos ou abertos. Dirige-se também ao público de turismo cultural numa versão inglesa e outra em francês, construída pelo próprio autor, onde a universalidade da peça nas suas vertentes multidimensionais artísticas passam a mensagens do texto.
• Oficina de artes - Prevê um período de oficina de artes que permitirá a integração em cada junta de freguesia ou escola, ou instituição a inclusão de artistas de cada uma das áreas na apresentação do espectáculo que precederá este período.
• Palestras / Conversas abertas na dialéctica artístico/cultural com a participação da comunidade escolar em colaboração com o Centro de Estudos da Lusofonia Agostinho da Silva, com a participação do autor do texto Pof. Doutor. Paulo Borges, com uma vastíssima obra publicada sobre Fernando Pessoa e enorme prestígio académico, que conduzirá, professores e alunos no estudo da obra de Fernando Pessoa através do texto do espectáculo. Incluirá ainda considerações sobre a direcção artística da peça e a presença de artistas. A importância e a universalidade da obra de Fernando Pessoa, na libertação da descrição física feita pelo próprio para uma dimensão espiritual onde cabem todos os seres do mundo.
O Espectáculo
É um espectáculo que reúne várias artes,– literatura, teatro, música, canto, dança —bem como a inovação tecnológica e científica ao serviço de cenografia — em torno da ideia do reencontro de Fernando Pessoa e Ofélia Queirós no Cais das Colunas, num plano intemporal e visionário muito ligado ao imaginário de Lisboa, do Tejo e do Atlântico. Num modelo inspirado no Apocalipse segundo São João, Ofélia revela a Pessoa a verdade fundamental sobre o sentido do seu encontro e do amor e obtém o reconhecimento do Pessoa ortónimo e dos seus vários heterónimos. A obra dá voz a passagens e momentos capitais da vida e obra pessoanas e recria o episódio da Ilha dos Amores de Luís de Camões, em torno de Pessoa e Ofélia. A obra recria ainda aspectos fundamentais da mitologia cultural portuguesa, centrais em Fernando Pessoa, como a vocação universalista da mesma cultura para unir Oriente e Ocidente e contribuir para uma metamorfose da consciência e uma nova civilização mais fraterna em relação aos seres vivos e à Terra.
A obra tem música original do Maestro internacional, Rui Filipe Reis / Caixa de Pandora e Coreografia e interpretação da Amalgama Companhia de Dança sob direcção de Sandra Battaglia e Rui Peixoto. A música é o cenário dramático do espectáculo enquanto a dança e o teatro o Corpo e unidade que interagem com uma experiência tecnológica artística, da autoria do Luis Fernandes, com prémios internacionais.
Oficina de artes – O espectáculo é projectado em módulos que permite a inclusão de Coro, orquestra, bailarinos, actores e luminotécnicos das regiões onde é exibida.
Os módulos estão preparados de modo a funcionarem com ou sem estas inclusões para que uma impossibilidade não condicione as outras. As Oficinas estarão á disposição das escolas, instituições, bibliotecas municipais, juntas de freguesia mediante uma agenda pre estudada.
Local
Os lugares escolhidos deviam de se enquadra nos percursos Lisboetas de Fernando Pessoa possiveis Teatro São Luiz , Teatro Trindade, edificio Municipal, chiado exterior frente a fachadas, exterior Cais das Colunas são apenas algumas possibilidades de lugares onde o espectáculo poderá acontecer .
Documentos