Jardim Vertical para Lisboa
Descrição
O conteúdo desta proposta é a criação de um jardim vertical num prédio devoluto pertencente à Câmara Municipal de Lisboa, que não tenha projecto ou verbas para a sua recuperação. Trata-se de uma proposta de baixos custos para a requalificação urbana, que servirá de exemplo, experimentação e modelo. As fachadas desse prédio pode ser desmantelada parcialmente ou completamente, deixando assim apenas a estrutura em betão e alguns serviços básicos como casas-de-banho, pontos de luz ou elevador.
O conceito do jardim vertical introduz nessa estrutura uma nova topografia que se integra no espaço público da cidade. Um elevador pode atravessar todo o jardim, e os visitantes podem passear de cima para baixo por entre árvores e outras plantas e ?hortas urbanas?. Estes passeios juntariam terraços dos quais os visitantes podem usufruir.
O rés-do-chão pode conter estruturas como por exemplo jardim-de-infância, associação de moradores, loja ou praça pública.
É negativo para a imagem de Lisboa deixar que os prédios permaneçam devolutos por falta de verbas e se tornem símbolos da crise económica. Tendo em conta que alguns prédios têm fachadas energeticamente inviáveis que terão de ser substituídas num desenvolvimento futuro, utilizá-los desta maneira criativa e funcional pode servir como impulso no processo de transformação.
Há várias cidades europeias a estudar conceitos relacionados, como por exemplo o jardim MFO em Zurique, ou uma projecção para um parque vertical de grandes dimensões em Dublin. Existem também estudos para a criação de parques nos antigos edifícios de placas (Plattenbauten) da antiga RDA. A reintrodução da vegetação nas grandes capitais é um tema actual e relevante que Lisboa poderia explorar no seu contexto, introduzindo no tecido urbano uma nova topografia verde, que permita ter novas perspectivas sobre a cidade.
Local
Lisboa
Resultado da Avaliação Técnica
Proposta
Rejeitada